Blindagem patrimonial: entenda sobre o assunto!

Empreender tem muitas vantagens: ser dono do seu próprio negócio, criar o seu horário e realmente colher os frutos do crescimento da empresa. Mas, o que nem todo aspirante a empresário sabe é que isso também demanda muitos cuidados. Por exemplo, você já deve ter ouvido falar que fazer a separação da pessoa física e da pessoa jurídica é importante para todo o empreendedor. Mas sabe por que e como fazer isso? Já ouviu falar em blindagem patrimonial? A seguir, vamos te explicar quais são as vantagens dessa estratégia e como fazê-la.

O que é blindagem patrimonial?

Todas as suas conquistas, sejam elas pessoais ou profissionais, são fruto de muito esforço e trabalho, certo? Agora imagine a possibilidade de acontecer uma crise e você perder todos os seus bens pessoais. Isso realmente pode acontecer, especialmente com quem é dono do próprio negócio. Afinal, até as empresas mais rentáveis podem ter problemas financeiros, judiciais e de planejamento. Por esse motivo, é importante que os empreendedores se mantenham seguros. Para isso, foi criada a blindagem patrimonial. Essa é a solução ideal para garantir que o patrimônio pessoal do empresário, sócio e/ou investidor de uma empresa estejam protegidos.

Para quem é indicada e para que serve?

Indicada para todos os empreendedores, a blindagem patrimonial atua diretamente na proteção dos bens pessoais, de maneira jurídica. Ou seja, ao realizá-la o empresário tem menos chance de prejudicar seus bens pessoais para resolver problemas financeiros da pessoa jurídica. Dessa forma, os bens tanto do empreendedor (a), quanto da sua família, ficam menos vulneráveis. Além de garantir a estabilidade familiar, o negócio também se torna mais sustentável, já que depende apenas de si próprio. Ao atuar dessa maneira, a empresa consegue se planejar melhor, define o regime tributário correto e pode gastar menos com tributos e possíveis multas. Sem falar que o empresário passa a conhecer o negócio ainda mais profundamente, o que facilita sua tomada de decisões.

O que acontece quando não há blindagem patrimonial?

Em tese, de acordo com a lei, só existe algum problema na relação entre a pessoa física e jurídica se ocorrer uma irregularidade, usando a má fé. Porém, imprevistos sempre podem acontecer e o caixa da empresa pode ficar comprometido. Se isso ocorrer, as dívidas do negócio podem acabar afetando as contas pessoais do empreendedor e dos sócios.

Mas não é só a pessoa jurídica que pode prejudicar a física quando não há blindagem patrimonial. Divórcios em relações de comunhão de bens e falecimento de sócios, com a ida dos bens para o inventário também podem afetar a saúde financeira da empresa. Até mesmo os outros sócios podem acabar sendo atingidos se não houver nenhuma proteção.

Como fazer a blindagem patrimonial?

Existem inúmeras formas de garantir essa proteção, cabe ao empreendedor definir qual delas atende melhor suas necessidades. Para te ajudar nessa tarefa, vamos falar sobre as principais:

  • Holdings: essa é a estratégia mais utilizada. De maneira resumida, todo o patrimônio do grupo vai para essa holding, que é dividida entre principal e acessória. Com essa ação, o empresário consegue administrar melhor seu patrimônio físico;
  • Doação de bens para terceiros: quando há um planejamento sucessório e a distribuição da herança é feita ainda em vida, a responsabilidade pelos bens já passa a ser de quem os recebeu. Isso faz com que problemas empresariais não interfiram no patrimônio da família. Essa estratégia também preserva o próprio empreendimento, evitando conflitos de posses entre familiares;
  • Criação de off-shores e sociedades por ações: esse é o tipo de blindagem patrimonial mais indicado para empresas que atuam fora do país. Nesses casos, a responsabilidade do sócio é proporcional ao número de ações que ele possui;
  • Auditoria de riscos: quando realizadas periodicamente, elas evitam que muitos erros sejam cometidos dentro da empresa. Consequentemente, o negócio tem menos problemas fiscais, trabalhistas e jurídicos;
  • Falência: essa é a medida mais extrema para proteger o patrimônio, mas muitas vezes necessária. Quando uma empresa declara falência, a Justiça do Trabalho deixa de ter o poder de julgar as dívidas da empresa. Esse dever passa para a Justiça comum. Além disso, o negócio se torna mais atrativo para quem tiver interesse em comprá-lo.

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